Um dos problemas enfrentados em utilizar moegas de recebimento, é a forte emissão de poeira que ocorre durante os processos de abastecimento, armazenamento e depósito de grãos nos veículos ferroviários e rodoviários.
Utilizar flaps para conter esse problema é uma boa solução?
Definitivamente, não! Não são eficazes e têm tempo de vida limitado! Abaixo você vai entender os porquês.
O processo de despoeiramento em moegas é de extrema importância. O pó expulso no momento da descarga de grãos, afeta diretamente uma série de pessoas, não apenas os trabalhadores que atuam nesses espaços, mas também ambientes próximos, pessoas que circulam nos arredores, entre outras.
A forte emissão de poeira pode gerar uma série de complicações à saúde dessas pessoas, especialmente problemas respiratórios e pulmonares graves.
Os sistemas de flaps que são vendidos para fazer esse controle tem graves deficiências.
Os flaps são longas tiras de aço presas à grade da moega, com dobradiças numa lateral e molas na outra para fechar o flap horizontalmente contra a grade. Na posição fechada, os flaps impedem o livre fluxo de ar, evitando que saia pó da moega. Quando um produto como milho cai do veículo durante a descarga, o peso do produto força a abertura dos flaps, e o produto, ao entrar na moega, deve impedir que saia pó dela. Os problemas desse sistema são os seguintes:
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Durante a descarga, o ar sai da moega à mesma alta velocidade do produto que está entrando nela. Para impedir que escape pó da moega, é necessário que a barreira de produto seja mantida em toda a extensão do flap para bloquear o pó. Se não houver produto sobre toda a extensão do flap, o ar que carrega o pó escapará por qualquer espaço aberto. À medida que o fluxo do produto diminui, cada vez mais espaços ficarão abertos para o pó escapar.
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As molas que controlam o movimento dos flaps têm vida útil limitada e, em poucos anos, perdem a elasticidade que mantém o flap fechado. Quando isso acontece, o flap perde sua utilidade.
O sistema DustControl da Wings utiliza um método diferente. O DustControl é composto por módulos fixados na grade da moega a 50 cm de profundidade, os quais incluem bicas com tampas que são mantidas fechadas por contrapesos. Os módulos cobrem toda a área da grade e não permitem um livre fluxo de ar para fora da moega quando esta não está em operação.
No processo de descarga, o produto passa pela grade da moega e cai nos módulos. As bicas dos módulos se enchem até o ponto em que as tampas, fechadas pelos contrapesos, se abrem, e o produto começa a cair na moega. O fluxo do produto é controlado pelos contrapesos de modo a manter a bica sempre cheia de produto, sem diminuir a velocidade da descarga. O ar carregado de poeira tem apenas uma saída. Tem de passar pela coluna de produto presente nas bicas dos módulos. À medida que o ar passa pelo produto, sua capacidade de carregar pó é reduzida, e o pó é depositado com o produto na bica.
Adicionalmente, com a perda de velocidade, o ar que está saindo da moega não tem força para espalhar o pó que cai do veículo. Essa poeira se mantém junto ao produto e entra diretamente na moega.
O DustControl tem vida útil indeterminada, já que os primeiros sistemas instalados em 2004 ainda estão em operação e nunca precisaram de manutenção.
O segredo do sistema DustControl é utilizar o produto descarregado de maneira muito eficaz para impedir a emissão de poeira da moega.
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