Recém-empossado presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, aumenta a pressão para o cultivo sustentável, e produtores e agroindústrias brasileiras devem se adiantar nesse processo e assumir a vanguarda internacional da sustentabilidade.

Durante todo o seu período de campanha nos Estados Unidos, o democrata Joe Biden prometeu que seria firme com as questões ambientais. Recém-eleito presidente, ele já deu sinais de que a pauta ambiental será mesmo um dos alicerces do seu governo. Em seus primeiros dias de mandato ele levou para aprovação um novo pacote de medidas para proteção ao meio ambiente.

Esta nova realidade acende o alerta para os países cujo setor produtivo ainda não se adaptou completamente aos padrões internacionais, e o do Brasil, um dos maiores produtores de proteínas e grãos do mundo, está nessa lista. Para não perder espaço no mercado internacional os brasileiros terão que se ajustar e mais do que nunca adotarem o mais alto nível dos padrões de sustentabilidade, tais como a inclusão de certificações e processos de rastreabilidade em seus produtos.

Neste primeiro momento, o Brasil se vê diante de um cenário internacional no qual a exigência de produção no mais alto padrão de práticas ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês) assume tons de unanimidade.

Isso porque a nova administração norte-americana vem agora juntar-se à União Europeia no escalonamento das exigências de cumprimento de critérios de sustentabilidade, não somente para as suas importações, mas também para os seus investimentos, ou seja, mesmo a parte financeira terá, cada vez mais, de comprovar seu comprometimento com o mais alto padrão de ESG. A China, por sua vez, maior parceira comercial do Brasil, também já vem dando sinais de que adotará a mesma postura de exigência ambiental, mantida por EUA e União Europeia (EU). O Brasil, assim, na qualidade de maior produtor e exportador de uma série de produtos, vê-se diante de uma postura praticamente unânime dos demais países com relação à importância de padrões de sustentabilidade para o agronegócio.

Já no curto e no médio prazo, essa unanimidade internacional poderá sim impactar na produção e na comercialização do Brasil. Os produtores que se adaptarem mais rapidamente a essas exigências internacionais terão acesso privilegiado a crédito, insumos e mercados. Aqueles que demorarem um pouco mais a reagir perderão mercados e terão dificuldades ainda maiores de financiamento. “O maior erro de análise, aqui, será certamente o de o produtor ou agroindústria individual achar que por esses mercados dependem da produção brasileira, e que, por isso, vão ter que aceitar os nossos padrões de produção, isso é um equívoco. O mercado não funciona no agregado. Funciona negócio a negócio. Assim, o mais provável é que aqueles produtores individuais recalcitrantes percam acesso a mercados e oportunidades, além de verem seus produtos perderem preço. Agora em casos mais extremos de restrições mais duras, esses produtores e industriais resistentes poderão ser, de fato, expelidos do mercado”.

Devemos estar bem atentos à todo o processo de produção, sem deixar de lado nenhuma parte do processo.

Não deixe de entrar em contato com a nossa equipe e saber mais como adequar a sua moega de recebimento, para que a mesma esteja dentro dos padrões exigidos.

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