Os produtores e industriais brasileiros precisam, antes de mais nada, tomar a decisão estratégica de estar na vanguarda internacional da adoção dos padrões mais altos de sustentabilidade nos seus negócios individuais. Feito isso, a sua operacionalização passa, dependendo do tamanho da organização, pela estruturação de um departamento de sustentabilidade, que pode ou não ser terceirizado.

É importante destacar que ainda que a adoção de padrões de sustentabilidade esteja se tornando uma unanimidade internacional, não existe, ainda, um conjunto pré-estabelecido de critérios de aferimento.

Devemos levar em conta, a saúde e bem estar de todos que trabalham em todas as etapas do processo, hoje existem padrões voluntários que buscam garantir que os produtos não prejudicam o meio ambiente e nem as pessoas envolvidas naquela produção, como proposto pelo Fórum das Nações Unidas sobre Padrões de Sustentabilidade (UNFSS, na sigla em inglês).

Atualmente, na busca por certificações ambientais as exigências variam, principalmente, em dois eixos: industrial e geográfico. Isto é, as medidas a serem adotadas pelos produtores e agroindústrias dependem, primeiramente, do produto em questão e, em segundo lugar, do mercado em que este produto será entregue. O primeiro passo, é uma tomada de decisão estratégica do comando da empresa para adotar uma política de sustentabilidade. Essa política deverá ser estruturada em três eixos prioritários: ambiental, social e de governança (as três letras da sigla em inglês, ESG – environment, social and governance). A partir daí, deve-se estabelecer planos de metas de curto, médio e longo prazos, com a concomitante implementação de medidas de monitoramento, avaliação e relato.

Não existe, assim, uma receita pronta para a obtenção de certificações ambientais. Tudo depende do produto, do mercado e da fonte escolhida de financiamento. O fundamental aqui, de início, é o produtor ter em mente que se trata de uma decisão estratégica global do seu negócio, que necessitará de atenção e acompanhamento constantes. Trata-se não só de um processo de certificação, mas sim de um verdadeiro esforço de internacionalização da empresa.

Devemos levar em conta que, a enorme produção de grãos no Brasil, no seu traslado até que chegue no seu destino, seja ele qual for, se não forem traçadas as estratégias justas, podem afetar e muito não só as pessoas envolvidas no processo, como funcionários, e quem está vizinho, bem como o meio ambiente.

Na poeira dispersa no ar, no momento da descarga de grãos, pode conter substâncias muito nocivas tanto ao ser humano como a natureza em si.

Para que sua operação possa se tornar sustentável, este é um ponto que deve ser levado muito em consideração.

Se precisar da nossa colaboração para deixar este seu processo mais limpo e sustentável, não deixe de entrar em contato com a nossa equipe. Estamos à sua disposição.

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